quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Hoje nossas lágrimas não são pintadas...


“Há uma semana, o céu recebeu um anjinho que estava na Terra e que transformou o coração de muitas pessoas, mostrando que a solidariedade enriquece a alma e engrandece o ser humano. Cacá foi uma menina que encantou a todos em um momento desafiador de sua vida. Uma doença rara em uma menina forte, que em nenhum momento desistiu de querer viver. Sonhadora e uma brilhante jovem-musicista, que através da sua arte e do seu sorriso singelo, conquistou quem apenas ouvia o seu nome.

E quem perguntassem: “Quem é Cacá? É sua parenta? É sua amiga? Conhecida?”, a maioria das respostas era unânime: NÃO. As pessoas se surpreendiam, nesse momento mais uma pessoa era contagiada... Mais um coração de solidarizava e seguia divulgando e contando a história de Cacá. Para a família, para os amigos e para todos que conheciam...

Foram construídas correntes de orações que acendeu a fé das pessoas... Até daqueles que não tinham mais esperança...As pessoas sentiam um carinho inexplicável, ou totalmente explicável...

Cacá buscava ajuda, mais ela foi à ajuda de muitos corações...

Até que nosso anjo se foi... 

E todos aqueles que acreditavam e deram força nessa corrente... Todas as mensagens, e todo o barulho... Tudo ficou em silêncio... 

Ficamos em silêncio.

Lágrimas caíram nos rostos de todos... Chovia... Belém chorava. 

Nossos palhaços deixaram de sorrir, não haveria música, nem poema que explicasse essa dor...

Difícil acreditar, difícil aceitar...Tudo foi em vão.. Não.

Não foi em vão. Graças à força de cada raro e rara, que se mobilizou, que doou, inúmeras pessoas receberam sangues tão nobres e puderam lutar por suas vidas, assim como Cacá, que recebeu todas as doações e lutou para viver cada dia como se fosse único... E era.
Hoje o céu tem mais uma estrela, que irá iluminar nossas vidas e que agradece a cada um que superou seus medos por uma causa nobre...

O céu ganhou mais um anjo...

Anjos não morrem, eles apenas mudam de lugar...”
(@dahpassos)

A Trupe Realejo agradece a todos que ajudaram na mobilização e em relação ao show de fevereiro...

Não vai mais ser um show por Cacá, e sim PARA CACÁ...



SAUDADE (trecho)

"Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer. Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...”


Nota:
Missa da Cacá será realizada dia 7 de janeiro (sexta-feira) às 19 horas - 
Igreja de Jesus Ressiscitado
Conjunto Médici 1 - Marambaia  
MAPA

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Trupe Realejo salva vidas, doando sangue. [matérias]

"O grupo artístico musical e teatral ‘Trupe Realejo”, fãs e amigos, encerrou o ano de 2010 com ação solidária promovendo campanha de incentivo à doação de sangue em favor da jovem Catarina Campos, 16 anos, portadora da síndrome de “Budd-Chiari” , que é uma forma rara de doença hepática com hiper­tensão causada pela dificuldade de drenagem da rede venosa hepática, e em estado grave, a paciente está tomando cinco transfusões de plaquetas do tipo A Negativo, diariamente. A ação também vai colaborar para o aumento do número de doações que caiu em torno de 30%, desde o início deste mês, em função do período festivo da época.
Segundo a integrante da “Trupe Realejo”, a universitária Tayana Silva, 22 anos, a mobilização para ajudar a colega, que é chamada carinhosamente de “Cacá”, surgiu a partir do agravamento de seu estado de saúde que implicou na necessidade de receber várias transfusões por dia. “A Cacá tem sangue raro e isso dificulta ainda mais a captação de novos doadores”, comentou, revelando que a partir dessa condição o grupo criou a campanha ‘Ajude a Cacá”, que está mobilizando, especialmente, o segmento jovem.
Tayana Silva avisa ainda para aqueles que, por algum impedimento não puderem doar sangue, podem ajudar financeiramente com depósito na conta corrente:88.306.344-1/Agência:1846-5-Banco do Brasil, tendo em vista que a jovem precisa deslocar-se, em uma UTI do ar, para São Paulo, onde fará tratamento no Hospital da Escola de Medidina Paulistana. O custo da viagem está orçado em torno de R$ 35 mil.
A Gerência de Captação de Doadores do Hemopa parabeniza a iniciativa do Grupo ‘Trupe Realejo”, que ajudará não apenas a jovem Cacá, como também os demais pacientes da rede hospitalar pública e privada do estado, que precisam desse gesto solidário para sobreviver.
A assistente social Maria Cláudia Oliveira sinaliza que a baixa do estoque de sangue no Pará, em torno de 30%, e no Brasil nessa mesma faixa, reflete o conceito de cidadania da população. “Apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendar que a taxa de doação de sangue seja de 4% no Brasil, o índice não chega a 2%. No Pará esse patamar é de 1.7%. Isso precisa mudar rapidamente, devido ao aumento da expectativa de vida da população brasileira”, observou, exemplificando que na Europa, a cultura da doação voluntária é bem mais acentuada. Segundo ela, na Dinamarca, por exemplo, o índice de doação é de 7%.
Maria Cláudia, no entanto, ressalta a natureza solidária do brasileiro que atende apelos de campanhas estratégicas. Mas isso não é o suficiente. ‘Se todas as pessoas que atendem os critérios básicos da doação, efetivassem duas coletas por ano, a hemorrede brasileira não enfrentaria dificuldades com insuficiência de doadores”.
A assistente social enfatiza que nesta sexta-feira, 24, o hemocentro, ineditamente, funcionará para a coleta de sangue até às 13h. No sábado, 25, não funcionará para coleta. Mas, o atendimento transfusional é ininterrupto.
Qualquer pessoa saudável, com idade entre 18 e 65 anos e portar documento de identidade é um doador em potencial.Com a doação são realizados exames para diversas doenças, entre elas: Aids, Sífilis,Doença da Chagas, Hepatites, HTLV I e II, além de tipagem sangüínea. O homem pode doar a cada três meses e a mulher a cada dois meses. Para doar sangue não é preciso estar em jejum. O doador deve estar bem alimentado.
O Hemopa espera por você na travessa Pe. Eutíquio, 2109.Funcionamento para coleta: de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h, e aos sábados de 7h30 às 12h30. Maiores informações pelo fone: 08002808118 ou pelo site: http://www.hemopa.pa.gov.br/ ou pelo blog: http://fundacaohemopa.blogspot.com/.
Síndrome Budd-Chiari
São várias as causas que podem ser responsabilizadas pela obstru­ção, cujo sítio anatômico pode variar desde as pequenas veias centrolobulares até oclusão da veia cava inferior (VCI) na sua desembocadura no átrio direito, passando pela possível oclusão das veias hepáticas menores, ou das veias hepáticas propriamente ditas. É ainda possível que a causa da obstrução este­ja no próprio átrio direito como nos casos de pseudomixoma atrial.Embora Síndrome de Budd-Chiari seja um termo mundialmente con­sagrado é ambíguo, pois não identifica claramente o sítio da lesão (intrahepático x VCI), sua característica morfológica (trombótica x não trombótica) ou sua causa. A maioria das obstruções de grandes veias hepáticas são trombóticas, já a obstrução isolada da VCI ou das pequenas veias hepáticas são de natureza não trombóticas.
Apesar da doença veno-oclusiva hepática poder ser considerada como parte da Síndrome de Budd-Chiari, por ser uma desordem proliferativa carac­terizada por estreitamento luminal concêntrico das vênulas terminais e dos sinusóides hepáticos, ela distingui-se das duas principais formas de Síndrome de Budd-Chiari: obstrução da VCI supra-hepática por estrutura membranosa e oclusão trombótica das veias hepáticas e/ou VCI supra-hepática. A doença veno-oclusiva ocorre mais freqüentemente em pacientes transplantados de medula óssea tratados com radioterapia e quimioterapia combinadas ou na­queles que usam alguns tipos de chá (‘bush teas”) estando, nestes casos, relacionada a toxicidade dos alcalóides pirrolizidínicos.
Mais informações sobre a jovem Cacá: www.ajudeacaca.wordpress.com ou http://www.truperealejo.blogspot.com/.
Fonte: Manual de Diagnóstico e Tratamento das Doenças Hepáticas – no paciente adulto e pediátrico, síntese do texto do Dr. Mário Kondo e Dra. Fátima Figueiredo.
Foto 1- "Trupe Realejo" e amigos no Hemopa, incentivando a doação de sangue. Foto: 2Thais Marcele fazendo a sua parte para garantir doação de sangue para Cacá."
Fonte: matéria que saiu no Blog do HEMOPA

Trupe Realejo fala sobre a campanha #AjudeaCaca para a TV Nazaré [FOTOS]











A entrevista com a galera da TRUPE REALEJO vai ao ar amanhã ( quarta-feira, 29) nos Telejornais às 19, 22 e 22:30h .